Sabe aquela compra feita por impulso? Aquele item que não traz mais alegria, como diz Marie Kondo? Pois bem, as bolsas e os acessórios de luxo encostados no armário estão com os dias contados.
Tudo isso por causa da Gringa, o novo empreendimento da atriz e modelo Fiorella Mattheis, agora também CEO da marca, que tem como missão levar o conceito de moda circular para todo o Brasil.
Batemos um papo com Fiorella e também com Ivan Gonçalves, sócio e COO, e Tatiana Timotheo, head of e-commerce. Confira a seguir a história dessa marca que veio para revolucionar a moda de luxo no país.
Ressignificando a moda no Brasil
A paixão de Fiorella pela moda vem desde cedo: a fundadora da Gringa trabalha com moda desde os 14 anos. Mas a sementinha da Gringa só foi plantada quando Fiorella começou a refletir sobre a experiência dela com consumidora de produtos de segunda mão fora do Brasil.
Enquanto o mercado de second-hand é mais consolidado no exterior, Fiorella relatou a frustração de voltar para o Brasil e não conseguir aplicar o mesmo conceito, tampouco com a mesma qualidade de experiência.
Foi aí que Fiorella enxergou a oportunidade de empreender dentro desse nicho. Aproveitando o público e a influência que conquistou com o trabalho na televisão, ela decidiu usar sua voz para promover o conceito de moda circular no Brasil.
A Gringa vem da minha vontade de ressignificar a moda.
Fiorella Mattheis, fundadora da Gringa
Moda circular: uma comunidade sustentável
Toda a operação da Gringa foi desenvolvida com a responsabilidade de vender apenas itens legítimos e oferecer o melhor atendimento ao cliente possível.
“A gente coleta o produto, higieniza e autentica com o nosso time de experts, e quando necessário passamos por serviços de certificação reconhecidos globalmente”, explica Ivan Gonçalves, sócio e COO da Gringa. “A gente não passa por dúvida nessa autenticação, para garantir que as peças são originais.”
A Gringa conta também com um serviço de concierge para melhorar a experiência de compra. Através do concierge, o cliente pode solicitar vídeos de um item, por exemplo, o que ajuda a visualizar o produto.
Mas a marca não está apenas preocupada em colocar produtos de qualidade no mercado. Ivan conta que a Gringa também trabalha muito a educação sobre a moda circular e o senso de comunidade.
O mercado de segunda mão já está bastante difundido entre a geração Z, que prioriza o consumo sustentável. Segundo Fiorella, a geração Z já entende o valor da moda circular e do que a Gringa oferece, sem que um esforço adicional de convencimento seja necessário.
Estilo é muito o que você está querendo passar para outras pessoas. Quando você escolhe usar um item de moda circular, você está passando seus valores de sustentabilidade.
Por se tratar de um conceito inovador para o nicho de luxo no Brasil, Fiorella explica que as redes sociais da marca não ficam apenas concentradas em vendas; em vez disso, a Gringa opta por inspirar seguidores, tratando de assuntos que representam os valores da marca e levando informação relevante para o público.
“A gente quer ser o ponto de encontro dessa comunidade, desse movimento de moda circular”, revela.
E essa comunidade foi criada para incluir pessoas de todos os cantos do Brasil. Como as grandes marcas de luxo trabalham com a escassez e estão localizadas apenas nos centros urbanos, uma das metas da Gringa é levar essas marcas até consumidores em todo o país.
“Temos um desafio muito grande, mas é um desafio muito gostoso. Se a gente conseguir realizar esses objetivos, a gente vai fazer parte de um movimento de mudança.”
Resultados surpreendentes já no primeiro ano
A Gringa foi lançada para o público em junho de 2020, e a pandemia ditou as primeiras ações da marca. Para a fundadora, nada fazia mais sentido do que começar ajudando.
Recorrendo a diversos amigos famosos, Fiorella e sua equipe reuniram diversas peças para a realização de um leilão beneficente. O saldo dessa mobilização? A marca já coletou mais de R$250 mil para doação a instituições de caridade.
E a estratégia se mostrou eficaz logo de cara: segundo Ivan, a Gringa, que tem pouco mais de um ano, teve um crescimento de dois dígitos em 2020, e os números só foram melhorando de trimestre a trimestre.
Já vendemos milhares de bolsas no primeiro ano, e isso é resultado direto da presença da marca e do senso de comunidade que a gente criou.
Ivan Gonçalves, sócio e COO da Gringa
No segundo trimestre de 2021, a Gringa cresceu mais de 50% e aumentou em 70% a coleta de produtos para revenda.
Crescimento orgânico com a Shopify
A opção pela Shopify para o e-commerce da Gringa veio por recomendação de um consultor técnico da marca, e a experiência com a plataforma mostrou que a escolha foi acertada.
“A Shopify é uma plataforma muito intuitiva, então a gente conseguiu fazer tudo que queria. A gente escolheu um tema pago, porque atendia à nossa necessidade, e fez algumas customizações para ficar alinhado com o nosso branding”, conta Tatiana Timotheo, head of e-commerce da Gringa.
Tatiana também apontou como benefício da Shopify as taxas de transação e os custos mensais, que, segundo ela, valeram muito a pena para a Gringa.
Já Ivan Gonçalves conta que a Shopify facilita muito na hora de testar novas ideias na prática. Um dos principais benefícios da Shopify é a possibilidade de ter uma ideia, testar e executar muito rápido com os aplicativos.
Tatiana cita o exemplo do leilão beneficente organizado pela Gringa no início da pandemia. Toda a operação foi colocada de pé em dez dias, graças ao aplicativo Tipo Product Auction, disponível na App Store da Shopify. Fiorella complementa: “Se não fosse a facilidade de ter um plugin, a gente provavelmente não teria conseguido.”
Por fim, Ivan resume a satisfação de ter escolhido a Shopify.
A Shopify permite à gente crescer de uma maneira orgânica, mesmo sem ter um super time de tecnologia para testar nossas ideias e nossa operação.
📲 Confira aqui 13 apps que fazem a diferença na vida do lojista brasileiro!
O futuro da Gringa
E quais são os planos da Gringa daqui pra frente? Ivan conta que a marca quer melhorar ainda mais o serviço oferecido, tornando-o mais transparente e eliminando as fricções que ainda existem nos pontos de contato.
Após abrir uma loja pop-up em dezembro de 2020 no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, o próximo passo da Gringa é abrir uma nova pop-up ainda no segundo semestre.
A Gringa quer viver a experiência omnichannel. “Vamos fazer isso investindo muito em tecnologia, e a Shopify está no centro desse processo”, revela Ivan.
E como o luxo não se restringe a bolsas, a Gringa também está de olho em outras categorias. No entanto, tudo está sendo planejado para que a marca abrace essas novas categorias com muita responsabilidade.
Assim como a Gringa, a Shopify acredita na importância da sustentabilidade e, por isso, ficamos felizes de poder oferecer a estrutura que a Gringa precisa para levar a moda circular para todo o país. Desejamos muito sucesso nessa missão!
Sobre a autora
Bianca Saburi é copywriter e escritora. Adora aprender mais sobre marketing e e-commerce, além de ser apaixonada por livros e cachorros.
Ler mais
- Do Brasil para o mundo: conheça 3 lojas brasileiras na Shopify que brilham no exterior
- Como criar um canal de atacado e vender para outros varejistas
- A inovação também é brasileira- a história do Atacado.com
- Como abrir uma loja virtual com pouquíssimo dinheiro e sem saber programar- a história da LockDo
- BufferBox- De “Lean Startup” a Aquisição do Google
- Samurai Experts- soluções de back-end para os lojistas Shopify no Brasil
- Pampili- dos pés ao coração das meninas
- Lições de vida inspiradoras de 9 empreendedores com mais de 50 anos
- Pit Bull Jeans- levando a tecnologia modeladora para o mundo com a Shopify
- Beabá- desmistificando o câncer para crianças com o poder da informação
Entre em contato a nossa Central de ajuda